segunda-feira, outubro 22, 2007

Da ilha lilás

A noite é um xaile negro que cobre a ilha. Quando esta desperta do pesadelo, o sol cobre-a de beijos e raios de ternura, ladeado pelas nuvens que tentam esconder a felicidade da manhã airosa e doce. E nesta maré de emoções, eis que surge, neste dia, o resplendor da vontade de cantar a Ilha Brava e Doce.
A ilha é «Brava» porque no quadriculado de preto e verde, serenamente, pastam vultos negros cuja fúria só se percebe quando o seu olhar fixa quem os atiça. Na calma azul (do céu) e verde (do pasto) e se juntos, parecem-se com os bois e vacas que pastam noutras pastagens da ilha.
A ilha é "Doce" porque a culinária é rica e apetitosa. O alfenim, por exemplo, é um doce feito à base de açucar que só existe na ilha mais festeira do mundo - a Ilha Terceira.
Acompanha e participa nesta onda de prosas, amores, rosas e poesia de sabor popular desta pérola mais-que-perfeita, uma flor do paraíso açoriano, descoberta no século XV.

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