Nota prévia: Se não és crente em Deus não avances na leitura desta reflexão de uma tarde, véspera do Domingo, dia especial para agradecer e/ou pedir o bem para a próxima semana.
O alicerce do Cristianismo assenta no «Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos».
Habitualmente, logo que uma criança nasce no seio de uma família unida por aquela Aliança, é logo baptizada para também ela ser a continuidade da mesma Sagrada Aliança.
É na Bíblia, o conjunto de livros sagrados, que assenta o traçado dessa caminhada que se resume, precisamente, no Dogma do primeiro parágrafo deste texto intencional.
Já se passaram mais de dois mil anos e todos verificamos que tal Dogma nunca sofreu revisão, rectificação, reprovação, nem deixou de vigorar porque é bom e veio por bem de todos, sem excepção.
Ao contrário, as leis dos homens tendem a ser revistas, rectificadas, reprovadas e, muitas vezes, deixam de vigorar a favor de novas leis mais apropriadas à sociedade. Os homens falham, Deus não. A prova disso é a antiguidade da Lei de Deus.
Se os homens seguissem a Bondade de Deus não teriam motivos para vacilar.
Mas, infelizmente, e precisamente por serem baptizados muito cedo sem terem o conhecimento exacto por si do Dogma de Deus, e se estão inseridos numa família que também já se desnorteou desse Amor, acabam por cair nas leis dos homens que foram criadas para organizar a sociedade civil.
Assaltos, roubos, mentira, traição, ataques terroristas, crimes diversos, violência doméstica, desavenças escolares entre alunos e professores, etc. enfim, tudo o que fira a integridade física e mental do ser humano vai contra o Dogma de Deus que só quer o Bem da Humanidade.
Com a evolução anual depara-se com um quadro assustador e o que antes era uma raridade, hoje é quase considerado normal. Antigamente, na ilha Terceira, que tomo como exemplo, não haviam tantos divórcios como hoje há, tantos crimes como hoje há.
Mas, tendo sempre presente o que Deus nos ensina, penso que, no caso do divórcio é um mal necessário porque se não vejamos:
1 - Um casal que passa os dias em desarmonia e violência doméstica não está a praticar a lei de Deus, nem vive de acordo com lei nenhuma;
2 - Se os filhos assistem a tais atitudes e se nada se fizer para alterar a situação, ficam com uma visão errada do que é o verdadeiro Amor, porque não há Amor à sua volta, nem respeito;
3 - "Não separe o Homem o que Deus uniu" tomado à letra e na minha opinião, tem uma visão externa ao casal. Deus não permite que alguém destrua um casal porque, se estiverem de acordo com a lei inicial, não vai ser alguém de fora que os vai desunir. No entanto, o próprio casal se se desunir está a cortar com a lei do Amor à qual prometeram ser fiéis.
4- Muitas vezes as circunstâncias da vida e a vivência em sociedade recheada de diversidade alteram o sonho e a pintura de um quadro harmonioso e acabam por fazer a opção melhor para todos - separar.
5 - Para que não fiquem desertos do Amor de Deus e para que os Templos não se esvaziem há que ponderar e aprofundar cada situação à luz da Lei de Deus e do evoluir da sociedade e da natureza.
6 - Após a boa compreensão e tolerância para cada caso reina de novo a harmonia, ideal do Bem e do Amor. O que acontece, porém, é que o Amor que Deus preconiza está cada vez mais longe do coração do homem e não há Paz.
A cada instante há uma voz que nos segreda: - Quando virá a Paz ao coração do Homem?!
Termino esta reflexão com a ideia de que NADA se pode impingir ao ser humano mas também não se pode ficar alheio à Bondade de Deus que se pode encontrar em TUDO à nossa volta porque «COM DEUS TUDO, SEM DEUS NADA». Foi esta a mensagem que me ficou guardada na mente dos meus tempos de mocidade.
Colabora comigo nesta reflexão e deixa a tua opinião que muito agradeço.
1 comentário:
sou muito crente em Deus e gostei muito de ler o seu blog "reflectindo" e pena que cada vez menos pessoas pensao assim
que Deus abencoe este mundo
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